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Crítica | Death Note: Iluminando um Novo Mundo


Encerrando a trilogia japonesa em live-action iniciada por Death Note (2006), que foi sequenciado por Death Note: O Último Nome (também de 2006), Death Note: Iluminando um Novo Mundo chega aos cinemas brasileiros em exibições exclusivas pela rede Cinemark.


Com uma proposta totalmente diferente de seus antecessores, Iluminando um Novo Mundo se passa 10 anos após o embate entre Kira (Light Yagami) e o detetive L. Encantado com os feitos de “Kira”,o Rei dos Shinigami (deuses japoneses da morte, portadores dos Death Notes) ordenou que um sucessor de Light Yagami fosse encontrado no mundo dos mortais. Para tal, seis Death Notes foram espalhados pela terra, dando início à uma nova onda de assassinatos ao redor do mundo. Para solucionar tal problema, a Força Tarefa Death Note (da qual faz parte Mikami, o protagonista do novo longa) é reintegrada e se junta ao renomado e excêntrico detetive Ryuzaki.


Apesar de não contar com a participação dos antigos protagonistas (Light e L) o filme se preocupa a todo o momento em mostrar o legado que deixaram para trás, tanto na forma como os novos portadores dos Death Notes elevam a figura de Kira à um nível divino, como no respeito atribuído à L por Ryuzaki e os outros membros da Força Tarefa Death Note. Depois do embate entre o Detetive L e Kira, o Mundo(principalmente os membros da Força Tarefa) já conhecem o poder de um Death Note, por isso, a história não foca em mostrar como os portadores lidam com um poder grandioso em suas mãos, ou no trabalho dos oficiais para descobrirem o que está causando os assassinatos em massa. Essa é uma das características que mais diferem o terceiro filme dos dois primeiros, mostrando a perspectiva de uma equipe que é especialista no problema, tendo que lidar com o mesmo multiplicado por seis.


Por outro lado, ao prometer um problema Global, com os seis Death Notes ao redor do mundo, a narrativa falha ao reduzir todos os principais eventos ao território japonês, fazendo com que o roteiro passe de um “dado à uma moeda”. Mesmo assim, o roteiro prende o espectador, fazendo com que o mesmo procure buscar uma solução para os novos desafios apresentados na trama. Pelo menos até o twist, onde a narrativa passa a ser confusa devido à excessiva quantidade de informação.


Além disso, assim como nos outros live-action baseados nas histórias de Ohba e Obata, muitos aspectos necessários para contar a história dos Death Notes não se encaixam com a forma da qual o filme é gravado. Portadores dos cadernos escrevendo nomes em meio à tiroteios, Shinigamis, entre outros aspectos, são extremamente difíceis de serem inseridos em meio à uma trama policial de uma forma que as cenas de ação não acabem, por vezes, com o ar de bobas e malfeitas. Apesar de tudo, o filme tenta se privatizar ao máximo de exageros (mesmo que, em alguns momentos, não tenha êxito).


Diferente dos outros filmes da franquia, este não tem com o que ser comparado, uma vez que se trata de uma história totalmente nova e que nunca foi contada nos animes ou mangás. Death Note: Iluminando um Novo Mundo diverte, apesar de possuir algumas falhas, e merece reconhecimento por tentar criar algo diferente do que já havia sido contado até então.


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