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Crítica | Star Wars: Os Últimos Jedi


O retorno de Star Wars há dois anos atrás, com O Despertar da Força, trouxe de volta a faísca para os fãs de berço e também para os que estavam surgindo. Pais passaram para seus filhos o legado de Guerra nas Estrelas. O menino escolhido para salvar a Galáxia da força sombria e sua irmã que comandaria as tropas rebeldes. O que deveria ser nostálgico retornando com esses personagens deu certo com o episódio VII não foi tão bem representado em sua sequência


Agora com a chegada de Star Wars: Os Últimos Jedi, que não deixa de lado em momento algum o sentimento nostálgico, mas que acaba pecando em momentos chave. Em questões narrativas lembramos muito de O Império Contra-Ataca, mas está distante de ser uma cópia. Em primeira cena vemos a Primeira Ordem em posição superior aos outros, mesmo após boa parte de sua base ser destruída. Com a presença do Líder Supremo Snoke (Andy Serkis), eles seguem a Aliança Rebelde, ou o pouco que sobrou, que fogem pelo espaço.


Ao mesmo tempo temos Rey (Daisy Ridley) chegando a Ilha onde está Luke Skywalker (Mark Hamill), tentando convencê-lo a liderar um contra-ataque da República, se tornando ícone da rebelião. Ele não demonstra nenhum interesse, principalmente em treinar a jovem, já que vê nela a mesma força de anos atrás, a mesma de Kylo Ren (Adam Driver).


As tramas conseguem se interligar e também ficar divididas perfeitamente, mesmo que as de Hamill sempre chamem ainda mais atenção – principalmente pelo fato de não estar presente no episódio VII. E vemos também aquilo que gostamos em Star Wars, que são os planos de ataque, invasão de bases inimigas, exploração de planetas e muito mais.


Vemos uma gama de emoções passando pela tela, seja em momentos de Luke e referências a saga original de 77, para as de Leia Organa – nos fazendo encher os olhos de lágrimas por Carrie Fisher. A participação da personagem acabou se estendendo nesse episódio, aumentando muitas questões sobre a personagem de teria um foco maior no episódio IX.


Personagens novos são introduzidos na trama, como Rose (Kelly Marie Tran) que vira recorrente e outros que estão apenas de passagem, mas que trazem importância para a história, como DJ (Benicio Del Toro) e Holdo (Laura Dern).


Mas a saga mais amada desse mundo também apresenta grandes problemas. Um exemplo é a fórmula Marvel/Disney usada em muitos momentos. Uma hora estamos mergulhando em uma cena emocionante, mas do nada somos tirados dessa profundeza por uma piada sem sentido algum. Outro grande problema também é no personagem que Luke é transformado, sendo que sempre acreditou na força e esperança, acaba apenas fugindo – algo que nunca faria – abandonando todos aqueles que ama por um pequeno erro. E também o fato da personagem de Rey ser tão forte e passar por um treinamento relâmpago, já que ele consegue durar 5 minutos e a jovem já está pronta para encarar toda a Primeira Ordem.


Star Wars: Os Últimos Jedi não é perfeito e acaba dormindo no ponto em vários momentos. Mesmo com cenas de luta maravilhosas, uma fotografia incrível e belos ângulos de câmera, o hype que foi jogado sobre o filme acabou dando um tapa na cara e mostrando que fãs podem acabar um pouco decepcionados ao final da sessão.


Direção: Rian Johnson

Elenco: Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac, Mark Hamill, Carrie Fisher

Duração: 2h 32min

Distribuidora: Disney

Data de lançamento: 14 de dezembro de 2017



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